quarta-feira, 6 de maio de 2015

Geração Beat - Os vagabundos Iluminados

Beat - batida ou compasso, no caso, o jazz do bairro negro de Nova Iorque chamado Harlem onde os principais nomes desse movimento se encontravam.
A partir da década de 40 nos Estados Unidos um grupo de jovens intelectuais e boêmios já se mostrava contrário aos efeitos do american way of life, cansados da monotonia da vida ordenada e do estado pós-guerra em que o mundo se encontrava, esses jovens passaram a inspirar suas vidas em ambientes cheios de drogas, sexo, amor livre e poesia. Entusiasmados para fazer viagens e viver novas experiências, como a yoga e o budismo, desconhecidos nos Estados Unidos na época.
Escrevendo sob efeitos de drogas, relatando experiências de viagens, buscando a iluminação fora do mundo consumista, nos mostrando suas intimidades e abrindo cada vez mais a mente e o coração esses artistas corajosos  fizeram uma revolução cultural e literária.

Seus principais nomes são:

Jack Kerouac: Seu mais famoso livro, "On the Road" relata momentos de suas viagens de leste a oeste dos Estados Unidos, reencontrando amigos e tendo experiências que o levaram a ver o mundo de forma diferente, outro livro que também tem esse tema de viagens é "Vagabundos iluminados" que até hoje inspira mochileiros pelo mundo.



Allen Ginsberg: Sua mais famosa obra é "O uivo" um poema que ocupa sozinho mais de 10 páginas do livro " O Uivo - e outros poemas" e por si só justifica o nome. Um poema que é um grito de uma geração que buscava a iluminação.


William S. Burroughs: Também escritor. Nasceu em família rica mas quando mais velho se desiludiu com o mundo consumista e com os padrões impostos pela sociedade, buscou refúgio do mundo de mentiras em que vivia nas drogas es escreveu "Junky" como um relato preciso de suas experiências, principalmente com heroína e morfina.


Outros dois nomes bastante importantes são Gregory Corso (poeta) e Gary Snyder (poeta). Também Neal Cassady que era amigo, inspiração e motivação para esses beats, Neal escreveu pouco, ele era mais um tipo de amuleto, de companheiro que rendeu histórias para a maioria dos livros de Kerouac.

Mais informações: InfoEscola          CultPopShow      Whiplash
                             

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