Fonte: Whiplash
Contracultura: s.f. mentalidade dos que rejeitam e questionam valores e práticas da cultura dominante da qual fazem parte.
domingo, 24 de maio de 2015
Casal da capa do disco Woodstock está junto até hoje
Eles se tornaram em 1969 um dos símbolos do movimento hippie. Os americanos Bobbi Kelly e Nick Ercoline eram namorados na época e graças a uma bela fotografia viraram capa do clássico álbum que documentou o lendário festival de Woodstock.
Eles se casaram dois anos após o festival e hoje tem cinco filhos com idades entre 33 e 35 anos.
Fonte: Whiplash
Fonte: Whiplash
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Hippie no Brasil
Assim como no mundo todo, o movimento Hippie também influenciou a cultura do povo brasileiro, porém não da mesma forma que nos EUA, devido à repressão do Governo militar da época. Havia uma grande perseguição política contra todos aqueles que ousavam ser “diferentes”. O movimento que mais se assemelhou ao movimento Hippie no Brasil foi o Tropicalismo, um movimento cultural que revolucionou a música popular brasileira, na qual, até então só se falava de Bossa Nova . Eles usavam de muito deboche, irreverência e improvisação.
Os tropicalistas criticavam a forma de governo ditador e buscavam a liberdade de expressão do brasileiro, a liberdade de obter informações e de estar ligado ao mundo. Além disso, os tropicalistas também transformaram os gostos da época, não só com relação à música e à política, mas também ao comportamento (como, por exemplo, os mais variados movimentos estudantis), à moral, ao sexo e ao modo de se vestir. Infelizmente a maioria dos praticantes do tropicalismo foi perseguida e alguns artistas, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, foram exilados por apresentarem críticas contrárias ao modo de governo em suas músicas. A maioria dos verdadeiros hippies no Brasil foi fortemente reprimida e migrou para as desertas praias baianas e para o interior de Goiás, onde algumas se encontram até os dias atuais.
Flower Power Art's
Mundo dos Hippies
Os tropicalistas criticavam a forma de governo ditador e buscavam a liberdade de expressão do brasileiro, a liberdade de obter informações e de estar ligado ao mundo. Além disso, os tropicalistas também transformaram os gostos da época, não só com relação à música e à política, mas também ao comportamento (como, por exemplo, os mais variados movimentos estudantis), à moral, ao sexo e ao modo de se vestir. Infelizmente a maioria dos praticantes do tropicalismo foi perseguida e alguns artistas, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, foram exilados por apresentarem críticas contrárias ao modo de governo em suas músicas. A maioria dos verdadeiros hippies no Brasil foi fortemente reprimida e migrou para as desertas praias baianas e para o interior de Goiás, onde algumas se encontram até os dias atuais.
Flower Power Art's
Mundo dos Hippies
Movimento Punk no Brasil e no mundo
Numa época em que as músicas que tocavam nas rádios duravam de dez a quinze minutos, com grandes solos de guitarra e bateria, surge uma música rápida, curta e simples, tocada por rapazes cansados de ouvir hinos hippies e que decidem fazer suas próprias músicas, mesmo não sabendo tocar sequer um acorde. Assim nasce o punk rock em Nova Iorque entre 1974 e 1975, tendo como principal representante os Ramones. Eles já herdavam influências significativas como o MC5 e Stooges, e começam a tocar sem nenhuma pretensão além da diversão, tentando resgatar um pouco do rock dos anos 50 e 60.
Quase ao mesmo tempo em que nascia o punk, acabava os New York Dolls , a principal banda representante do glam rock – eles se vestiam como mulheres, além de usar purpurina e maquiagem, que era empresariada por uma figura que pouco depois se tornaria peça-chave para o punk, um inglês chamado Malcon McLaren. Percebendo o quanto os New York Dolls estavam ultrapassados, Malcon acaba com a banda e influenciado pela cena em Nova Iorque volta para Londres com uma idéia na cabeça. Assim nasce os Sex Pistols, uma criação de Malcon McLaren e sua esposa Vivienne Westwood. Eles juntam alguns freqüentadores de sua loja e incorporam a eles o visual da cena em Nova Iorque – com alguns toques pessoais da estilista Vivienne – e também o estilo da música já vivenciada por Malcon, com tons mais políticos.
Em 1 de dezembro de 1976, o grupo é convidado a participar de um programa de TV nacionalmente assistido, veiculado às 17h – hora do chá londrino. Pela primeira vez, é pronunciada a palavra “fuck off” em rede nacional – claro que pelo integrante mais polêmico do grupo: Johnny Rotten – e então a banda se torna alvo de toda a imprensa britânica, transformando-se num verdadeiro fenômeno.
Em 12 de novembro de 1977 o grupo lança seu primeiro e único álbum: Never Mind the Bollocks, Here’s The Sex Pistols.
Antes dos Sex Pistols, os Ramones já haviam gravado seu primeiro LP, Ramones, lançado no início de 1976. Assim, o punk acontece no mundo, com os Ramones, Sex Pistols, The Clash, e muitas outras bandas.
Inevitavelmente, o que acontecia no mundo chega ao Brasil – claro que algum tempo depois, e com algumas características um pouco diferentes. Alguns dizem que em 1976 alguns grupos de Brasília já ouviam os Ramones, mas a cena teve força mesmo em São Paulo, à partir de 1977. Em plena ditadura militar, os jovens agregam aquele novo som protestante às suas realidades. Através das poucas revistas que eram publicadas no Brasil com fotos dos Ramones e Sex Pistols, começam a imitar seu visual: jeans, camiseta branca, alfinetes nas roupas e no rosto, como forma de agressão à sociedade e ao sistema. Entre 1977 e 1980, os punks eram basicamente gangues de rua, que possuíam em comum a forma de vestir, o gosto pela música e o ódio um pelo outro. No início dos anos 80, as gangues de São Paulo começam a unir-se, mas ainda existia a rivalidade com os punks do ABC. Em 1982, Clemente, vocalista da banda Inocentes, Redson, vocalista da banda Cólera e mais alguns punks de São Paulo decidem organizar um festival para unir os punks de São Paulo e do ABC. Um pouco desconfiados, os punks do ABC topam vir para São Paulo participar do festival, e assim, é organizado o “Começo do Fim do Mundo”, festival histórico realizado no Sesc Pompéia. O festival acaba em pancadaria e polícia versus punks, e fica registrado como um dos maiores festivais punk do Brasil. Em 2001 e 2002, a então prefeita de São Paulo Marta Suplicy organiza na Lapa outros dois festivais em comemoração aos 20 anos do “Começo…”: “A Um Passo Para o Fim do Mundo” e “O Fim do Mundo”, com muitas bandas que participaram em 1982.
Apesar de o Movimento Punk se assemelhar em todos os países, cada qual ganhou aspectos particulares com o tempo. Quando chegou ao Brasil, o movimento era apolítico, mas foi em meados dos anos 80 que assumiu feições de movimento inclinado à esquerda e alguns punks passaram a colaborar com os anarquistas com rumo totalmente direcionado à militância política, com discussões e ações mais ativas, opondo-se à mídia tradicional, ao Estado, às instituições religiosas e grandes corporações capitalistas. Em 1988 alguns punks unem-se oficialmente com grupos anarquistas, criando assim os Anarcopunks.
Em geral, o movimento defende valores como o anti-machismo, anti-homofobia, anti-fascismo, liberdade individual, autodidatismo, etc.
Podemos dizer que os punks buscam uma revolução, uma quebra da hegemonia de idéias burguesas. Eles divulgam suas idéias através das músicas, de mídias alternativas – como os fanzines, e principalmente através do seu discurso. Em geral, evitam a mídia de massa, como as televisões pra difundir suas idéias, por acreditarem que essas mídias sejam grandes manipuladores de mentiras à sociedade, distorcendo os fatos em benefício próprio.
“O punk é um movimento sócio-cultural, ele é a revolta dos jovens da classe menos privilegiada, transportada por meio da música” disse Clemente, vocalista da banda Inocentes em carta resposta sem data à matéria intitulada “A Geração Abandonada” publicada pelo jornal O Estado de São Paulo também sem data definida, no ano de 1982.
Desde a chegada da cultura punk no Brasil até hoje, a maioria dos punks são pessoas bem jovens, vindas da periferia da cidade. A música com seu discurso anti-governo, a chamada ao confronto, o protesto contra a miséria, fala diretamente com esses jovens, fazendo que eles se identifiquem e passem a participar ativamente do movimento.
Há ainda uma face pouco explorada na cultura punk – a violência.
Ivone Cecília D’avila, Doutora em História Social – PUC Campinas escreveu na Revista “Varia História, Vol. 24, no. 40, – Punk: Cultura e Arte”:
“O enfrentamento costumeiro nas periferias das cidades foi adaptado para satisfazer às necessidades de comunicação da luta contra o capitalismo e a sociedade de consumo. A violência nesse sentido, responde a diferentes necessidades: repelir a violência policial, repelir de uma maneira geral as relações hierárquicas e toda a forma de repressão que contribuem para gerar, afirmar a postura de rebeldia e a cultura do mundo do qual ela deriva”
Mas não é só violência a favor de seus ideais que existe no movimento. Apesar de alguns punks não pertencerem a nenhum grupo, as gangues ainda assombram o movimento. As brigas entre gangues, ou entre punks e skinheads (neo-nazistas) ainda existem. Os casos mais graves, que muitas vezes acabam em morte chegam à imprensa, o que taxa equivocadamente todo o movimento como muito violento.
E é entre muita música, debates, violência, política, visual, a anarquia, história, lutas etc é que os punks sobrevivem até hoje no Brasil. Concordamos e divulgamos um dos slogans punks:
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Ramones |
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Sex Pistols |
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Cartaz do Festival "Começo do Fim do Mundo" - 1982 |
Em geral, o movimento defende valores como o anti-machismo, anti-homofobia, anti-fascismo, liberdade individual, autodidatismo, etc.
Podemos dizer que os punks buscam uma revolução, uma quebra da hegemonia de idéias burguesas. Eles divulgam suas idéias através das músicas, de mídias alternativas – como os fanzines, e principalmente através do seu discurso. Em geral, evitam a mídia de massa, como as televisões pra difundir suas idéias, por acreditarem que essas mídias sejam grandes manipuladores de mentiras à sociedade, distorcendo os fatos em benefício próprio.
“O punk é um movimento sócio-cultural, ele é a revolta dos jovens da classe menos privilegiada, transportada por meio da música” disse Clemente, vocalista da banda Inocentes em carta resposta sem data à matéria intitulada “A Geração Abandonada” publicada pelo jornal O Estado de São Paulo também sem data definida, no ano de 1982.
Desde a chegada da cultura punk no Brasil até hoje, a maioria dos punks são pessoas bem jovens, vindas da periferia da cidade. A música com seu discurso anti-governo, a chamada ao confronto, o protesto contra a miséria, fala diretamente com esses jovens, fazendo que eles se identifiquem e passem a participar ativamente do movimento.
Há ainda uma face pouco explorada na cultura punk – a violência.
Ivone Cecília D’avila, Doutora em História Social – PUC Campinas escreveu na Revista “Varia História, Vol. 24, no. 40, – Punk: Cultura e Arte”:
“O enfrentamento costumeiro nas periferias das cidades foi adaptado para satisfazer às necessidades de comunicação da luta contra o capitalismo e a sociedade de consumo. A violência nesse sentido, responde a diferentes necessidades: repelir a violência policial, repelir de uma maneira geral as relações hierárquicas e toda a forma de repressão que contribuem para gerar, afirmar a postura de rebeldia e a cultura do mundo do qual ela deriva”
Mas não é só violência a favor de seus ideais que existe no movimento. Apesar de alguns punks não pertencerem a nenhum grupo, as gangues ainda assombram o movimento. As brigas entre gangues, ou entre punks e skinheads (neo-nazistas) ainda existem. Os casos mais graves, que muitas vezes acabam em morte chegam à imprensa, o que taxa equivocadamente todo o movimento como muito violento.
E é entre muita música, debates, violência, política, visual, a anarquia, história, lutas etc é que os punks sobrevivem até hoje no Brasil. Concordamos e divulgamos um dos slogans punks:
Movimento Hippie nos Estados Unidos
Durante o ano de 1966, surgiu nos Estados Unidos o movimento hippie, que tinha maior concentração de jovens em São Francisco. Eram norteamericanos de classe média, alguns de família abastada, a maioria entre 17 e 25 anos, que resolveram contestar os valores que seus pais acreditavam.
Contrários aos ideais da sociedade daquela época, os hippies tinham uma filosofia orientada por mestres espirituais, cultuavam a natureza, viviam em comunidade e apreciavam a utilização de drogas como LSD, maconha e mescalina. Eram contra a propriedade privada, sempre vistos viajando em trailers ou vivendo em conjunto com seus iguais. Pregavam a inexistência de nações ou fronteiras separando os países. Para eles, o mundo seria de todos e cada um deveria buscar sua própria paz espiritual. Contrários à religião cristã, acreditavam que o paraíso deveria ser encontrado durante a vida, daí, o lema adotado, “Paradise Now” (Paraíso agora). Eram contra punições e a favor da busca pelo prazer, fosse pela espiritualidade ou pelas drogas. Outro de seus lemas mais conhecidos era “Peace and Love” (Paz e Amor), um dos mais difundidos da cultura hippie em todo o mundo.
Apesar de os hippies terem aparecido na segunda metade do século XX, muitas seitas e religiões pregavam os mesmos ideais. Um exemplo são os adamitas, seita cristã que era a favor do pacifismoe pregava a não violência.
Naquela época, os hippies foram comparados com Francisco de Assis e seus seguidores, que também pregavam a humildade, simplicidade e solidariedade. Obviamente, dentro das características das seitas cristãs, não havia tanto espaço para o hedonismo dos hippies, mas algumas características eram parecidas.
Fonte
Contrários aos ideais da sociedade daquela época, os hippies tinham uma filosofia orientada por mestres espirituais, cultuavam a natureza, viviam em comunidade e apreciavam a utilização de drogas como LSD, maconha e mescalina. Eram contra a propriedade privada, sempre vistos viajando em trailers ou vivendo em conjunto com seus iguais. Pregavam a inexistência de nações ou fronteiras separando os países. Para eles, o mundo seria de todos e cada um deveria buscar sua própria paz espiritual. Contrários à religião cristã, acreditavam que o paraíso deveria ser encontrado durante a vida, daí, o lema adotado, “Paradise Now” (Paraíso agora). Eram contra punições e a favor da busca pelo prazer, fosse pela espiritualidade ou pelas drogas. Outro de seus lemas mais conhecidos era “Peace and Love” (Paz e Amor), um dos mais difundidos da cultura hippie em todo o mundo.
Apesar de os hippies terem aparecido na segunda metade do século XX, muitas seitas e religiões pregavam os mesmos ideais. Um exemplo são os adamitas, seita cristã que era a favor do pacifismoe pregava a não violência.
Naquela época, os hippies foram comparados com Francisco de Assis e seus seguidores, que também pregavam a humildade, simplicidade e solidariedade. Obviamente, dentro das características das seitas cristãs, não havia tanto espaço para o hedonismo dos hippies, mas algumas características eram parecidas.
Fonte
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Geração Beat - Os vagabundos Iluminados
Beat - batida ou compasso, no caso, o jazz do bairro negro de Nova Iorque chamado Harlem onde os principais nomes desse movimento se encontravam.
A partir da década de 40 nos Estados Unidos um grupo de jovens intelectuais e boêmios já se mostrava contrário aos efeitos do american way of life, cansados da monotonia da vida ordenada e do estado pós-guerra em que o mundo se encontrava, esses jovens passaram a inspirar suas vidas em ambientes cheios de drogas, sexo, amor livre e poesia. Entusiasmados para fazer viagens e viver novas experiências, como a yoga e o budismo, desconhecidos nos Estados Unidos na época.
Escrevendo sob efeitos de drogas, relatando experiências de viagens, buscando a iluminação fora do mundo consumista, nos mostrando suas intimidades e abrindo cada vez mais a mente e o coração esses artistas corajosos fizeram uma revolução cultural e literária.
Seus principais nomes são:
Jack Kerouac: Seu mais famoso livro, "On the Road" relata momentos de suas viagens de leste a oeste dos Estados Unidos, reencontrando amigos e tendo experiências que o levaram a ver o mundo de forma diferente, outro livro que também tem esse tema de viagens é "Vagabundos iluminados" que até hoje inspira mochileiros pelo mundo.
Allen Ginsberg: Sua mais famosa obra é "O uivo" um poema que ocupa sozinho mais de 10 páginas do livro " O Uivo - e outros poemas" e por si só justifica o nome. Um poema que é um grito de uma geração que buscava a iluminação.
William S. Burroughs: Também escritor. Nasceu em família rica mas quando mais velho se desiludiu com o mundo consumista e com os padrões impostos pela sociedade, buscou refúgio do mundo de mentiras em que vivia nas drogas es escreveu "Junky" como um relato preciso de suas experiências, principalmente com heroína e morfina.
Outros dois nomes bastante importantes são Gregory Corso (poeta) e Gary Snyder (poeta). Também Neal Cassady que era amigo, inspiração e motivação para esses beats, Neal escreveu pouco, ele era mais um tipo de amuleto, de companheiro que rendeu histórias para a maioria dos livros de Kerouac.
Mais informações: InfoEscola CultPopShow Whiplash
A partir da década de 40 nos Estados Unidos um grupo de jovens intelectuais e boêmios já se mostrava contrário aos efeitos do american way of life, cansados da monotonia da vida ordenada e do estado pós-guerra em que o mundo se encontrava, esses jovens passaram a inspirar suas vidas em ambientes cheios de drogas, sexo, amor livre e poesia. Entusiasmados para fazer viagens e viver novas experiências, como a yoga e o budismo, desconhecidos nos Estados Unidos na época.
Escrevendo sob efeitos de drogas, relatando experiências de viagens, buscando a iluminação fora do mundo consumista, nos mostrando suas intimidades e abrindo cada vez mais a mente e o coração esses artistas corajosos fizeram uma revolução cultural e literária.
Seus principais nomes são:
Jack Kerouac: Seu mais famoso livro, "On the Road" relata momentos de suas viagens de leste a oeste dos Estados Unidos, reencontrando amigos e tendo experiências que o levaram a ver o mundo de forma diferente, outro livro que também tem esse tema de viagens é "Vagabundos iluminados" que até hoje inspira mochileiros pelo mundo.
Allen Ginsberg: Sua mais famosa obra é "O uivo" um poema que ocupa sozinho mais de 10 páginas do livro " O Uivo - e outros poemas" e por si só justifica o nome. Um poema que é um grito de uma geração que buscava a iluminação.
Outros dois nomes bastante importantes são Gregory Corso (poeta) e Gary Snyder (poeta). Também Neal Cassady que era amigo, inspiração e motivação para esses beats, Neal escreveu pouco, ele era mais um tipo de amuleto, de companheiro que rendeu histórias para a maioria dos livros de Kerouac.
Mais informações: InfoEscola CultPopShow Whiplash
Contracultura de modo geral
Na década de 60 surgiu nos Estados Unidos o que podemos chamar de contracultura. Um movimento de contestação do caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força entre os jovens e até nos dias atuas tem seus seguidores. Podemos dar características de um modo geral a esse movimento:
Posteriormente na segunda metade da década de 60, Ken Kesey, Alan Watts, Timothy Leary e Norman Brown criaram a teoria e práxis contracultural, ganhando destaque e transformando-se nas lideranças do movimento.
- Valorização da natureza;
- Vida comunitária;
- Luta pela paz;
- Vegetarianismo;
- Respeito às minorias raciais e culturais;
- Experiência com drogas psicodélicas;
- Liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos;
- Anticonsumismo;
- Aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente budismo;
- Crítica aos meios de comunicação em massa;
- Discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado.
Posteriormente na segunda metade da década de 60, Ken Kesey, Alan Watts, Timothy Leary e Norman Brown criaram a teoria e práxis contracultural, ganhando destaque e transformando-se nas lideranças do movimento.
No mundo musical podemos citar como símbolos desse movimento: Janis Joplin que em suas músicas criticava padrões impostos pela cultura de massa, o guitarrista Jimi Rendrix e o vocalista da banda The Doors Jim Morrison (todos mortos com 27 anos de idade).
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